Roma, a cidade das Sete Colinas

Lendas sobre a origem de Roma
As lendas mais
conhecidas são: Os gémeos criados por uma loba, o rapto das Sabinas e a lendas
das Eneias.
Os reis de Roma
Os historiadores
consideram que Roma foi fundada no século VIII a.C.
Antes era habitada
por muitos povos, os Latinos, os etruscos, os Lígures, entre outros.Os pastores
latinos que se instalaram junto ao rio Tibre foram os fundadores de Roma.
Entre as sete
colinas, havia muitos pântanos que foram drenados para obterem terras
destinadas à agricultura e à construção. Ergueram casas, santuários, templos
termas, edifícios destinados a reuniões e ao comércio que chamavam basílicas e
abriram ruas e praças. O Fórum era a praça central, ao ar livre que passou a
ser o lugar das reuniões dos cidadãos romanos, em que se discutiam assuntos
importantes.
A primeira forma de
governo dos romanos foi a monarquia. Durante cerca de dois séculos e meio
sucederam-se, no trono, reis de origem latina, e outros de origem sabina e
etrusca.
Os reis romanos não
subiam ao trono por herança, eram escolhidos pelos homens das famílias nobres
mais importantes.
Além de que o rei não
tinha todo o poder, tinha de ouvir a opinião dos nobres reunidos em três tipos
de assembleias:
.Senado - opinava
sobre os assuntos mais importantes;
.Comícios curiais -
que faziam as leis e escolhiam os reis;
.Comícios centuriais
- que tomavam decisões sobre a guerra e a paz.
Segundo a tradição, o
primeiro rei de Roma, foi Rómulo e o último foi Tarquínio, (o Soberbo) que não ouvia ninguém
pelo que os Romanos descontentes com ele, decidiram expulsá-lo e escolher outra
forma de governar, a República.
A República Romana
A autoridade máxima era realizada por dois
cônsules eleitos só por um ano, assim evitava-se os abusos.
O senado e
os comícios continuavam a funcionar mas nomearam-se magistrados
para tratarem de assuntos específicos. Os pretores encarregava-se da
justiça, os edis organizavam a vida na cidade para que não faltassem
alimentos e água potável, os jogos e os banhos públicos.
Na primeira fase da República,
eram só os nobres que pertenciam ao senado e eram magistrados.
A sociedade romana dividia-se em
três grupos: Os nobres ou patrícios ( que se dedicavam apenas à politica, à
guerra e a negócios), os plebeus (homens livres que trabalhavam mas ganhavam
pouco e não tinham direitos) e os escravos.
Com a República, os plebeus
acreditaram que passariam a ter mais direitos, mas como não aconteceu,
revoltaram-se.
A revolta dos plebeus
Os plebeus faziam muita falta à
sociedade romana e como sabiam disso, em vez de pegarem em
armas, saíram da cidade e foram viver para a colina de Aventino, onde
se erguia o templo da Deusa Ceres (deusa da agricultura dos
plebeus) e declararam que iriam construir a
sua própria cidade. Os nobres como não sabiam viver sem os plebeus,
pediram que voltassem e aceitaram que passassem a ter o direito de se reunir
numa assembleia - o concílio da plebe - de escolherem magistrados que os
defendessem e os protegessem do abuso de poder - os tribunos- que podiam vetar
as leis (impedindo a sua aprovação) e as decisões dos nobres e até prender
cônsules, se estes tomassem medidas que prejudicassem o povo.
A Lei das Doze Tábuas
Como as leis romanas não eram
escritas e baseavam-se em costumes, havia algumas injustiças.
Os tribunos da plebe exigiram
leis escritas e os nobres aceitaram. Foram nomeados dez pessoas para tratar do
assunto e as leis foram escritas em doze tábuas de bronze.
As grandes conquistas
Durante a Republica
romana os exércitos da cidade foram vencendo as cidades vizinhas e
conquistaram todo o território da Península Itálica e
conseguiram ganhar aos gauleses (que viviam onde hoje é a França). Roma
acabou a pouco e pouco por conquistar o território que hoje se chama de Itália
e os seus exércitos foram-se organizando cada vez melhor.
As guerras púnicas
Quando já dominavam toda a
península Itálica e dispunham de navios para comerciar no mar Mediterrâneo
tiveram de se defrontar com os seus concorrentes, os Cartagineses.
Estes viviam em Cartago, no norte
de África, mas tinham fundado muitas colónias em várias ilhas, a maior
situava-se em Sicília.
Às lutas entre os Romanos e
Cartagineses chamaram-se de guerras púnicas. Umas vezes ganhavam uns e outras
os outros porque ambos os exércitos eram fortes.
As lutas foram muitas mas
acabaram por vencer os Romanos que dominaram todas as terras dos Cartagineses.
E depois continuaram a querer conquistar mais terras e aos poucos conquistaram
a Macedónia, a Grécia, a Síria, Pérgamo e Egito.
Os Romanos e os Lusitanos
Na Península Ibérica, os Romanos
tiveram grande dificuldade em vencer no interior, sobretudo por parte dos
Lusitanos, que lutaram bastante.
Lutaram durante 200 anos. O nome
mais conhecido, desta luta, foi Viriato, que era um homem bravo, astuto e reto.
Como era impossível vencer
Viriato em guerra, um Romano chamado Servílio Cipião deu dinheiro aos lusitanos
de fraco carácter para que estes matassem Viriato enquanto dormia na sua tenda.
Foi então traído e morto por um dos dele.
Partindo da Península Ibérica, os
exércitos romanos atravessaram os Pirenéus e conquistaram a zona da Gália Narbonense (hoje sul de França e uma parte do norte de Itália).
Os Gracos
Roma
dominava cada vez mais terras em redor do mar Mediterrâneo, no entanto, a vida
dos plebeus porque os povos vencidos tornavam-se escravos, era cada vez pior.
Os nobres aproveitavam-se da situação e ao invés de contratarem homens livres
tinham os escravos à sua mercê.
No
século I a.C., dois irmãos da família Graco, que eram nobres tentaram que as
leis fossem alteradas por forma a proteger os plebeus e as suas terras, para
que os grandes senhores não as comprassem.
Mas
alguns nobres revoltaram-se e Tibério Graco foi assassinado e o seu irmão Caio
acabou também por se suicidar.
No
entanto, apesar dessa tragédia, alguns nobres formaram um partido para defender
os mais pobres, o partido popular, que se opunha a um outro partido que
defendia os ricos, o partido senatorial.
Com
o partido popular, todos os habitantes de Itália adquiriram o direito a serem
considerados cidadãos romanos, ou seja, podiam, por exemplo, gozarem de
proteção do exército e podiam votar quando havia eleições.
Mário
e Sila
Mário tornou-se famoso por ter sido um grande general que reorganizou todo
o exército romano, podendo todos se alistar, pobres e ricos. O exército passou
a ser permanente, e podiam ficar pelo menos durante 10 anos.
O exército era formado por legiões com cerca de 6000 homens comandados pelo
general. As legiões subdividiam-se em grupos de 100 homens, as centúrias,
comandadas por um centurião, que por sua vez, eram comandadas por um tribuno.
As armas também forma aperfeiçoadas e o símbolo escolhido, foi a águia, ave
consagrada pelo deus Júpiter.
E assim, forma ganhando riquezas e tornaram-se muito poderosos.
Sila, discípulo de Mário, também se tornou num general muito conhecido,
passando a depois da morte de Mário, que pertencia ao partido popular ao
contrário de Sila, que era do partido senatorial, a aproveitar-se do seu poder
e a massacrar os partidários de Mário, o que desencadeou várias revoltas.
A revolta
dos escravos
Neste período, uma das grandes revoltas foi comandada pelo gladiador chamado
Espártaco que juntamente com outros gladiadores e com o povo num total de 60
000 homens lançaram o terror em toda a Itália, no entanto, foram derrotados
pelas legiões.
O
Senado e os senadores
Durante toda
a República, os senadores reuniam-se constantemente em Roma para debater todo o
tipo de assuntos, na Cúria. Cada senador tinha um lugar próprio para se sentar
e só os senadores é que falavam. Os outros cidadãos apenas podiam ouvir os
debates e as discussões.
Os que
melhor falavam mais impressionavam e maior êxito conseguia na sua carreira
política. Alguns senadores tornaram-se também advogados e defendiam causas
perante a justiça.
Cícero foi
um dos senadores mais célebres da época.
Uma
aliança secreta- O primeiro Triunvirato
No ano 60
a.C, Crasso, Pompeu e Júlio César decidiram fazer uma aliança secreta que recebeu o nome de triunvirato.
Júlio César
foi o mais notável. Combateu os gauleses, enquanto Crasso combateu no oriente,
onde morreu e Pompeu começou por enfrentar os piratas que infestavam o
Mediterrâneo. Depois regressou a Roma onde foi cônsul e não aceitou o pedido de
César para continuar na Gália.
Nessa
altura, Júlio César também decidiu regressar a Roma com as suas legiões e
decidiu passar o Rubicão no Norte de Itália, que era o limite do território até
onde os exércitos podiam avançar. Quando atravessou o Rubicão terá dito uma
frase que se tornou célebre: “alea jacta
est” que significa “os dados estão
lançados”. Como infringiu a lei, ou vencia ou era vencido.
Pompeu fugiu
para o Egipto, e Ptolomeu, o rei, mandou que lhe cortassem a cabeça e a
enviassem a César, que reagiu mal e desencadeou uma batalha contra Ptolomeu que
acabou por morrer em combate.
César
e Cleópatra, a rainha do Egito
Depois de
derrotar Ptolomeu, César foi para a Alexandria, capital do Egito. A irmã de
Ptolomeu, Cleópatra, como desejava o poder decidiu seduzir César. Enrolou-se
num tapete e mandou um servo ir levar-lho de presente. Quando César desenrolou
o tapete e viu aquela mulher lindíssima ficou encantado. Os dois viveram um
romance que ficou na história e que inspirou muitos artistas.
César, antes
de voltar a Roma, travou uma batalha contra o rei do Ponto, no mar Negro. Aí
terá declarado orgulhosamente, “veni, vidi, vici” ou seja, “vim,vi, venci”.
Foi nomeado
ditador para toda a vida e passou a ser adorado nos templos como se fosse um
descendente da deusa Vénus.
Por essa
razão, foi alvo de uma conspiração em que decidiram o matar precisamente numa
sessão do senado.
Ainda houve
quem o avisasse mas não quis acreditar.
O último a
espetar-lhe um punhal foi o seu filho adotivo, a quem ele perguntou, antes de
morrer: Também tu, Brutus, meu filho?
O segundo
Triunvirato
Depois da
morte de César, três homens fortes e cesaristas juntaram-se e formaram um novo
Triunvirato, na intenção de dividirem entre si o governo no mundo romano.
Esses homens
foram Marco António, Octaviano César e Lépido.
Dividiram o
território para governar até que entraram em conflito entre si. Marco António
casou com Cleópatra, de quem teve filhos. Mas foi um escândalo e Octaviano
acabou por o derrotá-lo e Marco por se suicidar, tal como Cleópatra, para
evitar ser morta em Roma.
Império Romano
Octaviano,
depois de derrotar Lépido e Marco António, ficou senhor único do mundo romano.
Os senadores concederam-lhe até a honra de ter o nome de Augusto, que só de
dava aos deuses. Acabou por ser adorado como um Deus. Deu-se bem com os
senadores, mas também distribuiu benefícios pelos povos das regiões conquistadas. Assumiu o comando supremo de todos os exércitos
e favoreceu artistas, escritores e poetas.
Assim, se
iniciou o Império Romano. Augusto governou desde o ano 27 a.C. até ao ano
14 d.C., foi o primeiro imperador.
Sucederam-lhe
várias dinastias de imperadores, que se consideravam como deuses e muitas vezes
eram grandes tiranos, e cometeram as maiores atrocidades, como
Calígula, que deu um cargo politico ao seu cavalo e mandou matar muita gente.
Como Nero. que mandou matar a própria mãe, o seu irmão e as suas duas esposas.
Já o
imperador Trajano governou com paz e prosperidade. Tal como a dinastia de
Adriano e Marco Aurélio.
O cristianismo e as perseguições aos cristãos
Na época do
imperador Augusto, a Palestina já pertencia ao Império Romano. Na Palestina vivia
o povo judeu, que praticava uma religião monoteísta, ou seja, adorava um único Deus -
Jeová.
Jesus Cristo
nasceu na Palestina e era judeu, mas depois de adulto, abandonou as práticas do
judaísmo e pregou uma nova religião, o cristianismo.
Foi
considerado uma ameaça e apesar de nada existir contra ele foi condenado à pena máxima - crucificação.
Os apóstolos
de Jesus continuaram a espalhar a sua palavra e mensagem, muita gente se converteu à nova
religião.
Os Romanos
eram politeístas, adoravam muitos deuses e não aceitavam os cristãos, pelo que, foi ordenado, muitas vezes, massacres coletivos. Foram queimados em fogueiras, outros pregados
na cruz e lançados a feras.
Mas os
cristãos apesar dos sacrifícios mantiveram-se firmes na sua fé.
Só no ano de
313, o imperador Constantino pôs fim às perseguições e deu liberdade de culto
aos cristãos assinando o Édito de Milão.
No ano de
391 o imperador Teodósio reconheceu o cristianismo como religião oficial do
estado romano e mandou encerrar os templos de todas as outras religiões.
A queda do Império Romano
Depois da
morte de Teodósio, no ano de 395, o Império romano dividiu-se em dois: o
Império Romano do Oriente, que incluía territórios desde a Grécia à Ásia Menor,
grande parte do Norte de África, incluindo o Egito, ilhas de Chipre e de
Rodes.
O Império
Romano do Ocidente, que abrangia a Itália, a Península Ibérica, a Gália, a
Britânia, as ilhas de Córsega, Sardenha, Sicília e Baleares e ainda uma faixa
do Norte de África.
A partir do
século IV, o Império Romano começou a ser invadido por
povos Bárbaros e foi sendo conquistado em parcelas e dando origem a novos
reinos.
O Império
Romano do Oriente manteve-se mais dez séculos, até ao ano 1453, data em que os
turcos otomanos conquistaram Constantinopla.
A família
romana
Os romanos
valorizavam muito a família, inclusivamente, os seus antepassados, de quem
faziam mascaras de cera que exibiam nas paredes.
O núcleo
familiar era constituído pelo pai, pater famílias, que tinha a autoridade absoluta sobre a
mulher, sobre os filhos, sobre os criados, sobre os escravos e sobre os
escravos libertos.
Era
permitido o divórcio. O homem é que decidia e podia depois casar com outra mulher.
Apesar de que e desde que a família concordasse, a mulher também podia pedir o
divórcio.
As mulheres
nobres, as matronas, gozavam de muita liberdade e eram muito
respeitadas. Visitavam amigas, iam às compras, às termas. Deslocavam-se
nas liteiras, porque não era bonito as mulheres nobres andarem a pé.
A adoção era
um hábito entre os romanos, mesmos os que já tinham filhos.
Deuses, adivinhos e práticas religiosos
Os Romanos
eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses. O Deus supremo era Júpiter,
e Juno a sua mulher.
Na época do
império, os imperadores passaram a ser considerados divinos e venerados como
autênticos deuses.
Entre os
romanos havia muitas cerimónias, rituais e festas religiosas que decorriam nos
templos para prestar culto aos deuses, em altares ao ar livre ou em casa
de nobres.
Além de
rezas, invocações, sacrifícios de animais e manutenção de fogos sagrados, os
romanos dispunham de práticas de adivinhar o futuro. Essas práticas estavam a
cargo dos áugures, homens nobres a quem era reconhecida capacidade de
adivinhação, porque captavam certos tipos de sinais, como o voo das aves, o
comportamento de certos animais vivos, ou observando as vísceras de animais
sacrificados. Sempre que havia um acontecimento importante para Roma, os
responsáveis convocavam o áugure para fazer o augúrio.
A palavra
inauguração que significa cerimónia de abertura tem origem nesta prática romana.
Quando eram
chamados vestiam uma toga especial, empunhavam um bastão curvo muito trabalhado,
como símbolo do seu poder, e eram muito bem pagos pelos serviços que prestavam.
Diversões,
jogos e espectáculos
O calendário
romano tinha muitos dias festivos dedicados aos deuses. Chegaram a ser 150 por
ano. As diversões podiam ser jogos, lutas entre gladiadores, peças de teatro,
leitura de poemas, corridas de cavalos, lutas entre animais: leões contra
tigres, touros contra leões, elefantes contra tigres, etc.
Inicialmente,
as lutas realizavam-se em praças com bancadas mas depois foram construídos
estádios, teatros e circos de tijolo e pedra.
Nas lutas de
gladiadores, o povo romano ficava muito entusiasmado, tal como nas corridas de
cavalos que eram realizados em circos. As corridas mais apreciadas eram as de
carros de quatro cavalos, as quadrigas. Já existindo o hábito de fazer apostas.
Como os
romanos davam grande importância à higiene do corpo e construíram edifícios
imponentes especialmente destinados a banhos públicos, as termas.
Construíram
aquedutos para captar água doce e transportá-la para onde fosse necessária de
modo a abastecerem as vilas e as cidades.
Construíram
tanques, sistemas de regas para os campos, sistemas de circulação de água para
as habitações mais ricas. Só os pobres que viviam em prédios é que não tinham
abastecimento de água, mas não faltavam fontes espalhadas pelos bairros de Roma
e de outras povoações do império.
As termas
eram geralmente decoradas com mármores, estátuas e mosaicos
representando cenas variadas. Tinham aquecimento central à base de lenha.
Havia compartimentos para os cidadãos trocarem de roupa, porque se banhavam
nus, outros para a prática de desportos como corrida, jogos de bola, etc. Havia
também salas para as pessoas conversarem e suavam (espécie de sauna), havia
piscinas de água fria.
Junto às
termas, geralmente rodeadas de jardins, existiam bibliotecas, museus, vendas de
comida, lojas com todos os géneros de produtos.
As mulheres
e as crianças iam ao principio da tarde, e os homens ao fim da tarde, porque os
mesmos edifícios serviam para ambos os sexos e eram usados por pobres e ricos
porque eram gratuitos e local de encontro e convívio.
A contagem
do tempo entre os Romanos
O ano
dividia-se em 12 meses: Januário, Februário, Márcio, Abril, Maio, Junio, Julio
(em honra de Júlio César), Augusto (em honra de Augusto), Setembro, Outubro,
Novembro, Dezembro. O primeiro dia de cada mês chamava-se Calendas. O décimo e quinto
dia dos meses de Márcio, Maio, Júlio e Outubro chamavam-se Idos. Nos outros
meses os Idos eram o 13.º dia.
A semana
tinha 7 dias com os seguintes nomes: Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus,
Saturno, Sol.
As horas
dividiam-se em horas do dia (hora prima, secunda, tertia, quarta, quinta,
sexta, septima, octava, nona, décima, undécima, duodécima e acabava ao pôr do
sol) e horas da noite que eram oito e se chamavam vigílias. O instrumento que
marcava as horas eram os relógios de sol colocados em jardins particulares ou
em lugares públicos. Os relógios de água, as clepsidras também eram usadas, mas
apenas marcavam a passagem do tempo.
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