sábado, 9 de abril de 2016

I Capítulo - Mistério antigo

O primeiro capítulo conta-nos um encontro de dois irmãos, Ana e João com o cientista de nome, Orlando.
Este último estava curioso com a descoberta que tinha feito quando visitou o seu amigo Renato, nas suas férias passadas, em Roma.
A casa de Renato estava em obras, mais propriamente escavavam o seu quintal para construir uma piscina, quando encontraram vestígios subterrâneos de uma casa com mais de 2000 anos e um cofre de ferro com rolos de papel, manuscritos com palavras escritas em latim, algumas decifráveis.
Orlando mostrou a Ana e João um dos manuscritos que trouxe com ele, que por mais esforço que fizesse não conseguia ler as letras porque se encontravam esborratadas.

Estavam muito curiosos e tinham que descobrir quem era e como vivia a família que há 2000 anos tinha vivido naquele espaço que agora o Renato queria fazer a sua piscina.

As poucas palavras que conseguiram decifrar referem-se a uma mulher chamada Sílvia. Quem escreveu dizia que as pessoas a odiavam mas também a adoravam.
Sílvia era inteligente e má mas quando chegava, quem com ela comunicasse, obedecia às suas ordens. Devia ser uma pessoa infernal!
Lia-se que tinha a voz quente e enlouquecedora. O escritor dos pergaminhos confessava que sonhava com Sílvia e sentia arrepios. Tudo indicava que estava apaixonado.
Pela descrição percebeu-se que alguém chamado Flávio encontrava-se com Sílvia às escondidas por detrás do Templo de Vénus. Mas, um dia, Sílvia levou com ela frascos com veneno mortal e só podia ser para matar o Senador Quinto Flávio.
Quem escreveu, tais palavras,  que devia ser criado ou escravo e não podia avisar ninguém, apesar das provas. Sílvia estava no mercado e não o tinha visto com o cozinheiro. Estava atormentado porque se apercebeu que podia haver uma coisa terrível e não podia fazer nada.

Terá havido crime? Perguntaram Ana e João ao Orlando.

Tinham a máquina do tempo e queriam muito saber o que tinha acontecido. Não podiam fazer nada, nem mudar a história. Mas Orlando sabia quando tudo tinha acontecido e tinha de os visitar.
Decididos a viajar no tempo, na sua máquina, concluíram que terminada a viagem, podiam utilizar a frase de César quando venceu o rei do Ponto: Veni, vidi e vici.

Curiosidades:
. Os Romanos falavam latim.
. Alguns escravos ou criados Romanos, sabiam ler e escrever.

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